AXE OPO AJAGUNNA (tenda Espirita Caboclo Jaraguá)

IYALORISA KAIAMBURA MATRIARCA DO ILE OYA MESAN AXE OPO AJAGUNNA Maria Dias Abdalla (19 de março de 1925 – 07 de julho de 1990) Maria Abdalla, a qual sempre fora Católica, teve sua vida mudada no ano de 1961 quando deparou com uma preta velha que por motivos de sua saúde fora ter uma consulta, na consulta, Maria teve sua primeira incorporação no Ekurun Sr.07 Encruzilhadas. Alguns anos depois de se tornar umbandista, José Gonçalves (até então noivo de sua filha Marjone) a levou a uma saída de santo na casa da qual seria sua futura Mãe de Santo. A saída era o nome de um Iyawo de Iyansã conhecido hoje como “Pai Adilson de Iyansã” já falecido. Maria na hora da dijina do mesmo, “Bolou no Santo” e em janeiro de 1965 a mesma fora iniciada pela saudosa Mameto Minakenã d' Zazy em águas da Nação Angola sob o nome de “Kaiambura”.  Mameto Minakenã iniciou a primeira Iyawo de Kaiambura em abril de 1966 (Maria d’ Dandaluna) logo após ter sido fundado

VALDEMIRO DE SANGO – UM ÍCONE DO CANDOMBLÉ BRASILEIRO. Valdemiro da Costa Pinto, (13 de dezembro de 1928 - 21 de fevereiro de 2007), O senhor Valdemiro Baiano, filho de Xangô, foi o último zelador de santo entrev istado por nós nesse trabalho. Nascido em 13 de dezembro de 1928, tem 74 anos de idade. Nascido na Bahia, veio para o Rio de Janeiro em busca de trabalho ainda na década de 30. Tem 59 anos de santo feito com senhor Cristóvão Lopes dos Anjos da nação Efon; e fez todas as obrigações de Kêtu com mãe Menininha do Gantois. Iniciou falando sobre a razão que o levou a mudar de nação no candomblé. Segundo ele:“Efon é desse tamanhinho assim, não quis se expandir. Eu tenho cabeça de expandir, de crescer”. Questionamos com ele essa prática de mudar de uma nação para outra sem hesitar, e nos falou que isso é perfeitamente normal. Se você não está satisfeito, deve e pode mudar, finalizou. Sobre sua roça no Parque Fluminense, diz que foi fundada há aproximadamente 40 anos,

IYEMONJA No ano de 1923 houve uma diminuição no pescado da vila de pescadores do Rio Vermelho. Tentando buscar ajuda da Mãe D'Água, Iyemonja, saíram a dois de fevereiro para ofertar presentes à rainha das águas. Ano após ano os pescadores repetiram essa cerimônia. A princípio era feita em conjunto com a Paróquia do Rio Vermelho, devido ao sincretismo entre a orixá e Nossa Sra. Da Conceição.. Nos anos 60 houve uma reação da Igreja Católica contra o culto pagão, fazendo com que a festa perdesse, oficialmente, a devoção à santa católica. A Igreja Santana, localizada no mesmo local da festa, sempre mantém as portas fechadas no dia 02 de fevereiro. Presente de Iyemonjà na praia do Rio Vermelho Hoje em dia as homenagens a essa Orisa começam de madrugada, com devotos do candomblé, da umbanda e do catolicismo colocam as oferendas e bilhetes com pedidos em balaios que serão levados para o alto mar. Esses balaios são levados por cerca de 300 embarcações, com o saveir