Postagens

Mostrando postagens de abril, 2008

MEU REI ... MEU PAI VALDEMIRO EM SEU 50º AJODUN SANGO

ENTREVISTA DE PAI VALDEMIRO DE SANGO (parte 01)

Imagem
REVISTA PILARES DA HISTÓRIA MARÇO/ 2006 O senhor Valdemiro Baiano, filho de Xangô e Ogum, foi o último zelador de santo entrevistado por nós nesse trabalho. Nascido em 13 de dezembro de 1928, tem 74 anos de idade. Nascido na Bahia, veio para o Rio de Janeiro em busca de trabalho ainda na década de 30. Tem 59 anos de santo feito com senhor Cristóvão Lopes dos Anjos da nação Efon; e fez todas as obrigações de Kêtu com mãe Menininha do Gantois. Iniciou falando sobre a razão que o levou a mudar de nação no candomblé. Segundo ele: “Efon é desse tamanhinho assim, não quis se expandir. Eu tenho cabeça de expandir, de crescer”. Questionamos com ele essa prática de mudar de uma nação para outra sem hesitar, e nos falou que isso é perfeitamente normal. Se você não está satisfeito, deve e pode mudar, finalizou. Sobre sua roça no Parque Fluminense, diz que foi fundada há aproximadamente 50 anos, e está para ser tombada como patrimônio histórico, situando-se na rua Moacir Almeida, no Parque Flumine

AWRE BABA ... AJÈ KOGBA BENA Ò (boa sorte pai pois o feiticeiro chegou!)

O ENCONTRO DE MEUS DOIS REIS

o 50º AJODUN DE MEU PAI VALDEMIRO DE SANGO Em outubro de 1994, na Casa de Asé Santo Antonio dos Pobres , na Baixada Fluminense, aconteceu a Grande Festa dos 50 anos de Iniciação de Meu Pai o AGBA VALDEMIRO DA COSTA PINTO (Pai Baiano). Muitos Pessoas ilustres , lá estavam prestigiando o Orisa de Meu Pai, entre elas, o homem que me iniciou na Religião Yoruba, o Babalorisa Vivaldo de Ologun-édé (Im Memoriam), Baba Paulo da Pavuna (Im Memoriam) e muitos outros que hoje estão no Órun e outros tantos que estão vivos no Aye como Meu Irmão Celso de Osala, Minha irmã Iya Celimar (Iya Odé do Ile Asé de meu Pai), Tata Pérsio d' Aiyra, Meu irmão Zenildo d' Beseyin, Meu irmão Icaro d' Odé .... Desde o inicio das funções de Sango, Eu e dois de meus Omorisas (O Babakekere Sérgio & o Egbomy Fanny d' Oya, hoje vivendo em Portugal) estávamos lá presentes. São destes fatos que orgulho-me de ser filho de quem sou ... de ser o que sou .... de estar onde estou .... e de pod

O ENCONTRO DE MEUS DOIS REIS

PALAVRAS DE UM SÁBIO HOMEM

Imagem
UM GRANDE FILÓSOFO MODERNO .... MEU PAI “O candomblé vai progredir certo ou errado. Tem casa que eu olho, torto, vejo torto e deixo. Está cada vez pior. Voute dizer uma coisa, quanto mais marmoteiro, mais cresce. Agora, a verdade não se escurece”.(Pai Valdemiro de Sangó, entrevista cedida a Revista Pilares da História/abril 2006)

NOSSA MÃE MENININHA DO GANTOIS

MÃE MENININHA DO GANTOIS Escolástica Maria da Conceição Nazaré, filha de Oxum, era do terreiro do Gantois. Considerada a grande mãe-de-santo do Candomblé no Brasil, Menininha do Gantois foi uma grande líder espiritual que ajudou a tornar mais aceita a religião herdada de seus ancestrais africanos. "Menininha" foi o apelido que a avó deu a menina pobre da periferia de Salvador, que dava aos bonecos improvisados os nomes das divindade do Candomblé: Oxossi, Ogum, Oxum e outros. Além disso, desde pequena gostava de jogar búzios. Era bisneta de Maria Júlia da Conceição Nazaré, que havia fundado, em meados do século 19, o Ilê Iya Omin Axé Iyamassê, mais conhecido como terreiro do Gantois (nome do antigo proprietário francês do terreno). Sob a orientação das mulheres da família, Menininha foi iniciada nos segredos da religião africana e preparada para o cargo que assumiria no futuro, de ialorixá (mãe-de-santo, na língua ioruba). Menininha trabalhou como costureira e aos 29 anos, cas

PAI PROCÓPIO DE OGUN JÀ

Imagem

RAÍZES DE MOGBA KLAUDIO DE OSALA

Imagem

PAI PROCÓPIO D' OGUN JÀ

PROCÓPIO XAVIER DE SOUZA Procópio Xavier de Souza, Procópio d'Ogum , foi iniciado por Marcolina da Cidade de Palha. Há poucas informações sobre ela. Sabe-se que era da nação ketu e da mesma geração de Pulchéria (Gantois). Jornais da época já a tratavam por Marcolina da Cidade de Palha (2º distrito de Santo Antônio), conforme notícia policial do Diário de Notícias de 09 de maio de 1905. O número de iniciadas, além da famosa feijoada anual oferecida a Ogum - patrono do terreiro -, que mais tarde ficou conhecida como "feijão do Procópio", bastante contribuiram para o recohecimento do terreiro. Donald Pierson, cita mesmo uma festa com 208 es- pectadores no interior da casa, e aproximadamente outros duzentos "que movimentavam-se do lado de fora do barracão". (Cf: Pierson, Donald. Brancos e Prêtos na Bahia , São Paulo: Companhia Editora Nacional. 2 ed., 1971:325).Outro fator fundamental para o seu reconhecimento foi o fato de ter participado da legitimação da religião

IYA DAVINA - a 01ª Omorisa de Baba Procópio de Ogun

IYA DAVINA O Memorial Iyá Davina constitui-se num núcleo de pesquisa e documentação, aberto à visitação pública, que abriga acervo material (objetos, fotografias, desenhos, certidões e textos) referente à religião dos orixás e à formação das primeiras comunidades-terreiro de candomblé no Rio de Janeiro. Reconstitui a trajetoria de Davina Maria Pereira, primeira filha-de-santo de Procópio d' Ogun e última mãe-de-santo do terreiro de João Alabá. O fato de ter sido iniciada num tradicional terreiro baiano e ter tornado-se a última dirigente de tradicional terreiro carioca, fez de Iyá Davina um símbolo dos vínculos criados entre sa- cerdotes baianos e cariocas - ação estritamente importante para a criação de uma cultura urbana carioca,tendo, dentre as suas muitas manifestações, o samba. O Memorial está situado dentro do espaco físico da Sociedade Civil e Religiosa do Ilê Omolu Oxum, que tem como dirigente Maria do Nascimento, Mãe Meninazinha d' Oxum, herdeira espiritual e neta biol
Mão de ferro POR REGINALDO PRANDI As mãe-de-santo e os pai-de-santo do candomblé são governantes vitalícios e absolutos de seus terreiros. Dirigem com mão de ferro a vida espiritual de seus filhos e filhas-de-santo e administram a casa-de-santo como patrimônio pessoal. A mãe-de-santo é rainha em seu terreiro; não existe autoridade acima dela. Sua morte abre todo um período de conflitos, intrigas, alianças, rearranjos e cisões. Segundo a concepção do candomblé, quem governa um axé, um terreiro, é orixá do fundador daquela casa-de-santo. Na sucessão, acredita-se que é esse orixá quem escolhe a nova mãe ou novo pai e que sua vontade se manifesta por meio do jogo de búzios, numa cerimônia presidida por um sacerdote do oráculo, o oluô, que olha os búzios e interpreta a vontade do orixá, e que é especialmente convidado para tão delicada mediação. O povo-de-santo de outros terreiros joga então papel decisivo, pois são os demais terreiros que legitimam a sucessão. A morte da mãe ou pai-de

REIS AFRICANOS

Imagem

REIS AFRICANOS

Imagem

AXE OPO AJAGUNNA - 1966 - 2008

Este Asé fora fundado sob o nome de Centro Espírita Caboclo Jaraguá em 26/04/1966 pela Matriarca Iya Kaiambura d' Oya, iniciada em janeiro /1964 pela Saudoza Mameto Minakenã e consagrada Iyalorisa pelos saudozos Seo Kajaide d' Osala & Seo Vivaldo d' Ologun , tornando-se o ILE OYA MÉSAN. Iya Kaiambura faleceu em 07 de julho de 1990. Um Ano de Luto pairou sobre o Ile Oya Mésan. A partir de 07 de julho de 1991 o novo Patriarca deste Ile Asé é Mogba Klaudio de Osala iniciado em 26 de novembro de 1982 pelo Babalorisa Seo Vivaldo d Ologun-Édé finado em março de 2005, porem em 20 de março de 1992 o Mogba Klaudio obteve seu 07º Ajodun (Oye) com seu Babalorisa o AGBA VALDEMIRO DA COSTA PINTO (Pai Baiano), o qual, por sua vez, aderio ao nome da Casa os Termos "Ase Opo Ajagunna" (ILE OYA MESAN ASE OPO AJAGUNNA), em 13/08 de 1997 obteve seu 14º Ajodun e em 05 de junho de 2004 concretizou o seu 21º Ajodun todos junto ao Babalorisa o Agba Valdemiro da Costa Pinto o qual